Como a pesquisa genética transformou o café brasileiro em um setor de R$ 86 bilhões

Foto de lavoura de café com grãos maduros e cientista observando plantas, representando o impacto da pesquisa genética no café brasileiro.

Como a pesquisa genética transformou o café brasileiro em um setor de R$ 86 bilhões

Você já parou para pensar que, por trás de cada xícara de café especial, há décadas de pesquisa, seleção genética e dedicação de muitos brasileiros apaixonados pelo grão?

O nome de Alcides Carvalho talvez não seja familiar para todos, mas suas contribuições mudaram o rumo do nosso café — e por consequência, da nossa economia e das nossas manhãs. Considerado um dos maiores geneticistas do país, foi ele quem liderou as pesquisas de melhoramento genético do café arábica no Brasil durante mais de 50 anos.

O Brasil antes do café especial

Antes da chegada dos cafés de qualidade e da torra fresquinha que hoje valorizamos, o cenário era outro. As lavouras brasileiras enfrentavam doenças, baixa produtividade e pouca diversidade genética. Foi nesse contexto que Carvalho, trabalhando no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), se dedicou à criação de variedades mais resistentes, produtivas e adaptadas ao solo e clima brasileiros.

Suas pesquisas resultaram em linhagens que tornaram o Brasil líder global na produção de café. A base genética desenvolvida por ele ainda é usada hoje na maioria das plantações. Graças a esse trabalho, foi possível dar um salto de produtividade e, décadas depois, abrir espaço para a valorização de cafés especiais, com rastreabilidade, identidade sensorial e respeito ao produtor.

Mais que volume, qualidade

Com a base genética fortalecida, veio a evolução no pós-colheita, na torra e na valorização dos pequenos produtores. Foi isso que permitiu ao Brasil entrar de vez no mercado global de cafés especiais, conquistando prêmios, quebrando preconceitos e mostrando que a origem brasileira tem, sim, muito a oferecer além do volume.

Hoje, o setor movimenta mais de R$ 86 bilhões, e o café é responsável por mais de 8 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil. A ciência teve papel fundamental nisso tudo — e ainda tem.

E a gente segue o legado

Na Verena Café, acreditamos que o futuro do café brasileiro continua sendo construído por mãos comprometidas — na lavoura, no laboratório, na torrefação. A gente torra cada grão aqui na Verena Café, pensando nisso: respeitar a origem, valorizar o produtor e oferecer a você uma experiência completa, da planta até a xícara.

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Crédito da fonte original: Matéria publicada pela Exame em 29/07/2025

 

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